Madrugadas
São tantas
Que já se tornaram incontáveis
As vezes que passo sentado
À noite, à luz da lua
Observando-a cautelosamente
Calculando cada milímetro sombrio
Do seu movimento mórbido
Tantas madrugadas passadas
Sobre uma velha cadeira
Apreciando as flores encolhidas
Cuidando dos galhos secos
Tentando ouvir o cantarolar
Dos pássaros dorminhocos
Sentindo a vida
Das folhagens caídas no chão
E cobertas pelas gotas do orvalho
Nenhuma voz pode ser ouvida
Nem sequer uma sombra humana
Pode ser vista nas esquinas
Finalmente, paz!
Nenhum sinal do homem...
By.: Rafael Franzon Benz
Um comentário:
Olha , achei seu blog!
Eu não sei fazer poesia :(
gostei das suas ...
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