Desgraça
Mergulhei em desgraça
Desde que me deixou...
Pus-me a andar
À beira de um poço
Perdi-me da vida
Escondi-me do mundo
Parei de enxergar
Parei de ouvir
De sentir, de tatear
Abandonei as vistas
Enterrei-me ao destino
Cruel
Fui-me mutilando
Destruindo-me vagarosa e sofridamente
Arrancando do meu cadáver
Cada gota de sangue
E dando-me a cada pingo
Mais e culpa, e perguntando
Se mais burro podia ser
E deixando pelo caminho
O rastro do meu amor.
By.: Rafael Franzon Benz